Investimento tecnológico a rondar 1 milhão de euros assegura a resiliência digital das infraestruturas do Ciclo Urbano da Água na Região Centro Litoral, garantindo uma maior disponibilidade, eficiência e segurança no processo de gestão operacional, local e remota.
A AdCL promove a modernização das plataformas de hardware e software de comunicação entre infraestruturas, através da reformulação dos Sistemas de Telegestão do Lis e da Ria, assegurando ainda um maior grau de uniformidade na arquitetura e funcionalidades dos sistemas de telegestão da empresa, assim como dotá-los de uma capacidade de cibersegurança e resiliência superior e condizente com as melhores conceções e práticas da atualidade.
Os Sistemas de Telegestão da AdCL permitem monitorizar o estado de condição e de sensorização das instalações, assim como comandar, por via remota, os equipamentos e sistemas hidráulicos em “alta” geridos pela AdCL, tanto a nível de abastecimento de água como de tratamento de águas residuais, centralizando todos processos operacionais e permitindo o controlo em tempo real do sistema, com vista a uma pronta atuação perante as ocorrências diárias.
A reformulação dos Sistemas de Telegestão do Lis e da Ria, que representa um investimento estimado de 900.000€ e um prazo de execução de 240 dias, visa uma maior disponibilidade, eficiência e segurança no processo de gestão operacional, local e remota, das infra-estruturas.
Este investimento integra o Plano Estratégico para a Telegestão da AdCL, que se iniciou em 2021 com a reformulação do sistema de telegestão do Mondego, que envolveu um investimento de 398.000€.
As infraestruturas de abastecimento de água e saneamento de águas residuais que constituem o Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e Saneamento do Centro Litoral de Portugal, gerido pela Águas do Centro Litoral compreendem atualmente 399 instalações, entre captações, ETA’s, reservatórios, ETAR’s, estações elevatórias, pontos de entrega e pontos de entrada. Destas, 376 instalações encontram-se atualmente integradas nos sistemas de telegestão da empresa, permitindo desta forma a sua gestão operacional remota de aproximadamente 95% das infraestruturas da empresa, contribuindo dessa forma para a gestão sustentável do ciclo da água (desde a captação, tratamento, transporte e distribuição em “alta”, até à recolha e rejeição do efluente).
