(Ver Investimentos no Município)
As águas residuais do município de Góis são tratadas pelas infraestruturas da AdCL, nomeadamente a estação de tratamento de águas residuais (ETAR) de Góis, a ETAR de Cortes e ETAR de Vila Nova do Ceira.
A Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Góis serve as localidades de Bordeiro, Góis, Manjão, São Martinho e Vale de Moreiro.
Trata-se de uma obra que teve como investimento total cerca de 985 mil euros.
Inaugurada em 2009, a ETAR de Góis está preparada para receber os efluentes domésticos de cerca de 2.000 habitantes-equivalentes e tratar cerca de 191 m3/dia de efluentes líquidos.
A solução de tratamento da ETAR de Góis baseia-se num sistema de tratamento secundário, um tratamento biológico por lamas ativadas, em regime de arejamento prolongado, num reator biológico do tipo vala de oxidação.
Esta infraestrutura está dotada de tratamento terciário, com sistema de ultravioleta de baixa pressão com sistema de limpeza, tendo em conta que o efluente tratado é rejeitado no rio Ceira, próximo de uma praia fluvial.
O efluente tratado é também reutilizado dentro das instalações para lavagem de equipamentos e rega.
As lamas produzidas são espessadas e desidratadas mecanicamente em centrífuga, seguindo-se o armazenamento em Silo próprio até serem enviadas para destino final adequado.
AdCL assinou, em 2019, o projeto de execução do abastecimento ao município de Góis através do Sistema da Boavista, mais precisamente a partir do ponto de entrega de Vilarinho, na Lousã.
Um projeto, no valor de cerda de 44 mil euros, que consiste na construção de um reservatório (Albergaria), de uma estação elevatória (Reguengo) e de vários quilómetros de conduta adutora desde o Ponto de Entrega de Vilarinho até ao reservatório de Góis e Ponto de Entrega na Portela, permitindo assim o abastecimento dos sistemas em baixa de Góis.