Obra de Entrada e Parque de Lamas da ETAR do Coimbrão beneficiam de investimento de cerca de 2 milhões de euros para remodelação e melhoramento de processos com vista à resiliência da infraestrutura.
A cerimónia simbólica de inauguração da Empreitada de remodelação da Obra de Entrada e Parque de Lamas da ETAR do Coimbrão, realizou-se no passado dia 16 de junho, contando com a presença do Conselho de Administração da AdCL, dos Presidentes de Câmara de Leiria, Marinha Grande e Porto de Mós, municípios servidos pela ETAR do Coimbrão, e demais convidados.
A empreitada de remodelação da Obra de Entrada e Parque de Lamas da ETAR do Coimbrão, com um investimento de cerca de 2 milhões de euros, visou dotar a infraestrutura com sistemas robustos e adequados à agressividade do meio ambiente, quer do próprio processo de tratamento, quer da envolvente externa de proximidade marítima.
Este investimento enquadra-se na política de renovação e manutenção preventiva da Empresa, permitindo remodelar e reforçar as infraestruturas da ETAR do Coimbrão.
A solução de investimento teve por objetivo a requalificação e melhoria das infraestruturas e equipamentos, motivado pela degradação significativa e desgaste das estruturas existentes, fruto do tempo de utilização, das intempéries que a infraestrutura esteve sujeita e, considerando as características do afluente que chega à ETAR todos os dias.
O processo de tratamento das 16 mil toneladas de lamas produzidas anualmente na ETAR do Coimbrão, em Leiria, gera cerca de 2,5 MegaWatts/ano de energia eléctrica, suficiente para abastecer perto de 700 habitações.
Ao nível da intervenção arquitetónica, a empreitada privilegiou a utilização de materiais quimicamente resistentes e inertes à ação corrosiva do meio, permitindo a remodelação da Obra de Entrada e Parque de Lamas através da colocação de novo revestimento das fachadas e coberturas das infraestruturas, suportado por estrutura metálica também nova.
O novo parque de lamas da ETAR foi ainda alvo de um aumento de capacidade, permitindo à AdCL uma gestão mais eficiente dos resíduos depositados. Desta forma, as entidades que recolhem estas lamas podem fazê-lo menos vezes, dada a grande capacidade de acumulação. “Em vez de termos um produtor que tem de vir todos os dias, ou dia sim dia não, buscar as lamas, temos a capacidade de gerir, o que, do ponto de vista concorrencial, é sempre importante”, explicou Alexandre Tavares.